A todos os seios de minha vida
Nos mesmos seios em que verte o leite,
Brota a peste.
Nos mesmos seios em que dorme a boca do infante,
Seca a saliva do amante.
Nos mesmos seios dos quais evapora a fina e diáfana névoa do amor,
Se condensa o úmido e denso fluído da luxúria.
Nos mesmos seios da mãe,
Os seios da puta.
Nos mesmos seios,
Calmas e anseios.
Nos mesmos seios,
Todos os seios de minha vida.