Na manhã de 27∕01∕2013, após uma suave caminhada num luminoso domingo
Há um garoto ladrão,
Que sempre chega em mim,
Acostumado a pilhar os instantes futuros
De um velho que eu nem sei se vou conhecer.
Creio que estão próximos os dias
Em que os dois vão se encontrar.
O velho não vai querer desculpas,
O garoto nem pensa em pedir.
Tenho certeza que vão conversar como velhos amigos.
O garoto que parece andar cansado
Das peripécias que lhe permitiam roubar,
Prefere ficar sentado,
Esperando o velho chegar.
O velho, tenho certeza,
Estenderá a mão,
Convidando o menino,
Para que deixe o roubo de lado,
E com ele comece a brincar.